Os 10 Grandes Monumentos do Algarve

Os castelos, igrejas, fortalezas e museus mais impressionantes para visitar no Algarve


    Fortaleza de Sagres

  • Fortaleza de Sagres
  • O monumento mais visitado do Algarve situa-se num promontório no extremo sudoeste da Europa, em Sagres. Até ao século XV, este era o limite do mundo conhecido, o fim do mundo. Foi nessa altura que o Infante D. Henrique se instalou na região e iniciou um ciclo de expedições marítimas que culminaram na chegada de Vasco da Gama à Índia, Pedro Álvares Cabral ao Brasil e na viagem de circunavegação do planeta por Fernão de Magalhães. O infante mandou construir esta fortaleza em 1453 para proteger a costa, acabando por se tornar um centro de estudo de navegação marítima. Era em Sagres e Lagos que cartógrafos e astrónomos se reuniam para planear as expedições, e na fortaleza encontra-se o que dizem ser uma grande rosa dos ventos no solo. A poucos passos fica uma pequena capela do século XVI, que também pode ser visitada. Devido ao papel significativo que desempenhou na cultura e na história da Europa, a fortaleza foi classificada como Património Europeu pela Comissão Europeia.

    Consulte o guia da Fortaleza de Sagres.


    Igreja de São Lourenço de Almancil

  • Igreja de São Lourenço de Almancil
  • Uma pequena e simples igreja branca, situada numa pequena vila, esconde um interior verdadeiramente monumental que é uma obra-prima da arte portuguesa e do barroco europeu. As paredes e os tetos estão completamente revestidos de azulejos azuis e brancos, cuja harmonia é apenas interrompida pelo magnífico retábulo-mor em talha dourada. Uma vez descrita como “igreja de louça”, apresenta painéis de azulejos que ilustram cenas da vida de São Lourenço e alegorias de virtudes como a esperança e a caridade. Estes datam de 1730 e são da autoria de Policarpo de Oliveira Bernardes, mestre da pintura em azulejo. A espectacular ornamentação da cúpula, também em azulejos, é única no mundo. Milagrosamente, tudo conseguiu escapar ileso ao terramoto de 1755, que destruiu praticamente todos os monumentos do Algarve.

    Consulte o guia da Igreja de São Lourenço de Almancil.


    Castelo de Silves

  • Castelo de Silves
  • Quase todos os castelos do Algarve ruíram no terramoto de 1755, mas felizmente grande parte do Castelo de Silves manteve-se de pé. É o maior e mais bem preservado monumento antigo da região e considerado a obra mais significativa da ocupação árabe em Portugal. Construído em arenito (ou grés vermelho), o que lhe confere a peculiar tonalidade avermelhada, engloba no seu interior um jardim e duas cisternas. Foi alvo de restauro nas décadas de 1930 e 1940 e de escavações arqueológicas até 2009. Remonta ao século X e é a principal atração de Silves, a primeira capital do Algarve. No exterior, junto à entrada principal, encontra-se uma estátua de bronze de D. Sancho I, o monarca que conquistou Silves aos mouros em 1189. Em agosto, a cidade é palco de uma feira medieval que recria a vida na região entre os séculos XI e XIII.

    Consulte o guia de Silves.


    Igreja de Santo António

  • Igreja de Santo António
  • Construída em 1707, esta igreja foi severamente danificada pelo terramoto de 1755 e reconstruída em 1769. O exterior simples não faz adivinhar o magnífico interior em talha dourada, considerado um dos mais impressionantes exemplos da arquitectura barroca em Portugal. Os retábulos elaborados são da construção original, tendo sobrevivido ao terramoto, e exibem uma imagem de Santo António. A pintura no teto cria a ilusão de uma abóbada e ilustra o brasão de Portugal. Os painéis de azulejos nas paredes representam cenas da vida de Santo António. A antiga sacristia alberga um museu com um acervo de arte sacra e peças arqueológicas encontradas na região.

    Consulte o guia da Igreja de Santo António.


    Museu de Faro

  • Convento de Nossa Senhora da Assunção - Museu de Faro
  • O principal museu do Algarve ocupa um convento do século XVI que mereceria uma visita mesmo que não albergasse a coleção do museu. O edifício abobadado de estilo renascentista possui os claustros mais bonitos da região e os tesouros da coleção distribuem-se por dois pisos. Os destaques vão para os bustos de imperadores romanos provenientes das ruínas de Milreu, em Estói, e para um mosaico romano com uma imagem de Oceanus (o deus grego dos oceanos), descoberto nos arredores. Outras peças incluem uma placa visigótica e pinturas dos séculos XVI a XIX, de artistas portugueses e europeus.

    Consulte o guia do Museu de Faro.


    Sé de Faro

  • Sé de Faro
  • A Sé de Faro é a maior catedral do Algarve e foi construída em 1251 onde antes existia um templo romano, um templo visigótico e uma mesquita. Tal como praticamente todos os monumentos do Algarve, ficou bastante danificada no terramoto de 1755, embora tenham sobrevivido algumas das capelas e parte do exterior gótico. Restaurada no final do século XVIII, ganhou uma nova decoração em estilo barroco, com talha dourada e elaborados painéis de azulejos. Abriga também um pequeno museu de arte sacra, e o terraço junto à torre sineira oferece uma das melhores vistas sobre a cidade de Faro e o Parque Natural da Ria Formosa.

    Consulte o guia da Sé de Faro.


    Igreja do Carmo

  • Igreja do Carmo
  • Concluída em 1719, a Igreja do Carmo possui um magnífico interior barroco, com talha coberta de folha de ouro do Brasil. Apesar deste rico interior, o que mais atrai os visitantes é a macabra capela dos ossos, totalmente coberta de crânios e ossos humanos. Criada em 1816, esta capela resultou da necessidade de obter espaço no cemitério, pelo que os restos mortais de mais de mil frades foram trazidos para aqui e utilizados, não apenas ​​como decoração, como também, e acima de tudo, para nos lembrar da nossa própria mortalidade. Uma inscrição à entrada diz “Pára aqui a considerar que a este estado hás-de chegar”.

    Consulte o guia da Igreja do Carmo.


    Castelo de Castro Marim

  • Castelo de Castro Marim
  • Considerado um dos monumentos medievais mais significativos do sul de Portugal, o castelo de Castro Marim foi construído no século XIII para proteger o país do reino de Granada do outro lado do rio Guadiana, que ainda se encontrava sob domínio árabe. Em 1319, o rei D. Dinis e o Papa João XXII instituíram aqui a Ordem de Cristo. A ordem militar e religiosa, herdeira da então extinta Ordem dos Templários, protegeu as terras cristãs e acabou por financiar muitas das grandes navegações portuguesas. Embora o castelo tenha ficado parcialmente destruído após dois terramotos (em 1755 e 1969), ainda preserva no seu interior uma pequena igreja do século XIV onde o Infante D. Henrique fazia as suas orações e um pequeno museu arqueológico. Das torres e muralhas, tem-se uma vista sobre a Reserva Natural do Sapal e para Espanha, na outra margem do rio. No mês de agosto é palco dos Dias Medievais de Castro Marim, uma feira que recria o dia-a-dia na época medieval.

    Consulte o guia de Castro Marim.


    Sé de Silves

  • Sé de Silves
  • A Sé de Silves é a segunda das duas catedrais do Algarve. Construída em finais do século XIII, foi sofrendo alterações ao longo dos séculos, sobretudo depois dos danos causados pelo grande terramoto de 1755. Apesar das suas diferentes fases de construção, é um edifício predominantemente gótico e o melhor exemplar deste estilo em terras algarvias. Preserva grande parte da construção original, incluindo o portal gótico. A capela-mor é de estilo manuelino e a torre do relógio data já do século XVIII.

    Consulte o guia de Silves.


    Castelo de Loulé

  • Castelo de Loulé
  • Embora grande parte das suas muralhas e torres tenham sido destruídas pelo terramoto de 1755, o castelo no centro da cidade de Loulé conserva três torres que foram restauradas no início do século XX. Edificado no século XIII, no local de uma fortificação erguida pelos romanos e mais tarde pelos mouros, serviu de residência do governador do Algarve e alberga atualmente o núcleo principal do Museu Municipal de Loulé. Exibe peças arqueológicas encontradas em escavações na cidade e arredores, e recria uma típica cozinha da época medieval. Uma das antigas portas da cidade também pode ser vista no pátio, e é possível subir ao topo de uma das torres para admirar uma vista sobre Loulé.

    Consulte o guia de Loulé.